Imigrantes representam 20% dos novos casos de VIH
A maior parte destes casos ocorreram nos imigrantes provenientes de países de África subsariana, na sua maioria dos PALOP.
Cerca de 20% dos novos casos de infeção por VIH/sida notificados em Portugal em 2013 ocorreram em imigrantes provenientes de países da África subsariana (três em cada quatro dos infectados), nomeadamente de países de língua portuguesa, incluindo o Brasil e Timor.
"Em relação aos emigrantes que vivem em Portugal, o que sabemos é que o número de novos casos nesta população tem diminuído, a partir de 2010, altura em que atingiu o pico máximo", disse António Diniz, diretor nacional do VIH/sida em Portugal.
A grande maioria dos imigrantes vive em Portugal há mais de cinco anos, residindo 29,3% na Margem Sul e 21,5% no concelho da Amadora. O responsável defendeu a adopção de melhores estratégias para prevenir que a infecção se transmita dentro da comunidade, referindo que "há que desenvolver uma atenção particular à população imigrante em Portugal e, particularmente, em relação à população proveniente de países de língua portuguesa, porque as taxas de infecção destas pessoas nas suas comunidades são elevadas".
Desde o lançamento do projecto "Vamos Ganhar Defesas", em 2010, a Liga Portuguesa contra a Sida tem vindo a divulgar informação a grupos específicos e vulneráveis de imigrantes oriundos da CPLP sobre boas práticas de saúde, nomeadamente sobre a alimentação adequada e equilibrada, manutenção dos cuidados de higiene e prevenção das doenças infecciosas.
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