"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Portugal e a perda de Badajoz
















Em cada Estado ibérico, as terras a Sul das respectivas fronteiras consideravam-se área de conquista sua. Os pormenores fronteiriços seguiam o quadro administrativo muçulmano do tempo que, como vimos, remontava quase sempre ao período romano. Portugueses, leoneses, castelhanos e aragoneses aceitavam em geral esse acordo básico que parecia lógico e impedia concorrências excessivas. Cláusulas mais precisas eram algumas vezes estabelecidas por escrito ou aceites oralmente mas havia casos em que cada parte violava as regras e se lançava à conquista na área do vizinho. Levaria tempo a dar a narrativa completa de tais eventos respeitantes a Portugal e a Leão. O que importa acentuar é que nunca duravam muito e que os altos e baixos das guerras obrigavam sempre um soberano mais ousado ou mais ambicioso a ter de abandonar esses ganhos ilegítimos. O ataque português a Badajoz e a sua perda servem como bom exemplo.

FONTE: A. H. Oliveira Marques, História de Portugal

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