"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

povos da Britânia no ano 600 d.C.






















é fácil de verificar que havia (ou há?)  um corredor na Inglaterra Ocidental habitado por povos britónicos assimilados à cultura/lingua anglo-saxónica, mas tão Celtas como os Galeses ou os Córnicos do Sudoeste.
quanto ao restante território inglês, era (é) dominado a Norte por escandinavos, ao Centro por anglos e a Sul por saxões ou celto-saxões, ou seja, tudo povos de origem germânica.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

balanço

depois da decepção que foram os resultados do PNR (piorou em relação às Europeias), deixo aqui os resultados do PNR, globais e por distrito...não por ordem alfabética ou de votos, mas sim por percentagem de votos, do melhor para o pior.

por distrito:

Distrito                    %             votos            lugar  
Faro                     0,43%       877 votos          9º
Lisboa                  0,40%       4542 votos         8º
Madeira                0,35%       485 votos          11º
Santarém              0,24%       590 votos          11º
Portalegre             0,23%       151 votos           9º
Castelo Branco       0,22%       259 votos          12º
Coimbra                0,19%       445 votos          12º
Leiria                    0,18%       443 votos          14º
Viseu                    0,17%       368 votos          10º 
Évora                    0,17%       151 votos         11º
Braga                    0,17%       830 votos         11º
Aveiro                   0,17%       654 votos         12º
Beja                      0.16%       134 votos         11º
Bragança               0,16%       131 votos         12º
Viana do Castelo     0,14%       192 votos         13º (ultimo lugar)
Porto                    0,13%       1362 votos        13º
-----------------------------------------------------
TOTAL                  0,21%      11.614 votos      11º


podem ainda consultar concelhos ou freguesias.

o melhor distrito foi Faro, seguido de Lisboa. o pior foi o do Porto. parece que os distritos do Norte têm pouca aderência ao partido. isso explica-se por estarem menos invadidos que o resto do País??  talvez...

no total, foi uma votação fraca.  apenas mais 2000 votos que em 2005, e menos 2000 que nas Europeias há poucos meses.  terá o chamado "voto util" retirado eleitores ao partido ??? é uma probabilidade.

domingo, 27 de setembro de 2009

cabelos claros na Europa

























o mapa e respectivo estudo são da autoria de Robert Frost.


























aqui está uma recriação do mapa de Frost.

sábado, 26 de setembro de 2009

deuses? para quê?




































sexta-feira, 25 de setembro de 2009

islão na Europa II























...desta vez já com a população completa, imigrantes incluidos. embora talvez o mapa desta "Eurábia" possa já não estar actualizado pois data do ano passado (2008).
os países mais afectados...é óbvio quais são.  aqui em Portugal temos tido alguma sorte com a Islamização, mas ela não deve durar muito, até porque a Espanha é já aqui ao lado e o "Al-Andaluz" não foi esquecido pelos muçulmanos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

romanização






















este é um mapa que aparentemente destrói por terra a teoria de que a romanização foi igual em toda a ibéria e, já agora, em todo o império romano.
o haplogrupo E3b, neste caso mais concreto, a sub-divisão E3b-V13 ou também E3b1a2,  tem origem balcânica e estendeu-se depois a territórios como a Grécia e peninsula Itálica. 
embora os romanos fossem um grupo algo heterogéneo e não propriamente uma só "tribo genética" este mapa é esclarecedor.
na Ibéria a parte menos romanizada foi, obviamente, o País Basco que ainda hoje conserva a sua lingua étnica pré-romana e pré-ariana, o Euskera
a zona mais intensamente romanizada foi aquela que mais tarde seria conhecida como a provincia Lusitânia e Vetónia cujos limites são evidentes no mapa.
muito tempo antes da conquista do Norte da Ibéria, já os povos do Sul da Lusitânia estavam romanizados e haviam esquecido a sua lingua e costumes, como nos relata Estrabão no seu capitulo dedicado à Ibéria da obra Geografia.  
a Capital da Lusitânia, Emerita Augusta seria uma cidade inteiramente fundada e colonizada por soldados veteranos do exército romano, ou seja, praticamente sem indigenas.  já a Capital da Galécia, Bracara Augusta, foi fundada num local onde existia já um povoado indigena Galaico.
a romanização do Norte foi tardio e muito diferente do Sul.  colonos, soldados e mercadores romanos invadiram e colonizaram praticamente o Sul ibérico, aliviando assim a pressão demográfica dos territórios da Itália.

fica aqui um mapa detalhado com a evolução da conquista do Norte Ibérico:




















o Norte da Ibéria foi pouco ocupado fisicamente por gentes oriundas da Itália.  os nativos foram muito menos romanizados,  embora tenham entrado em contacto com o Latim Vulgar e, nalguns casos, até com o Latim culto, mas preservaram os seus costumes, a sua religião  (o cristianismo só chegaria depois da Queda do Império com Martinho de Dume) e até conservariam as suas habitações, os castros, onde viveram pelo menos até ao século V.
as guarnições existentes no Norte Ibérico não eram constituidas maioritariamente de soldados da Itália, mas sim de várias partes do Império como a Gália, por exemplo.  apenas alguma elite se estabeleceu nestas provincias que eram cobiçadas pela sua riqueza mineira.

os soldados romanos também se estabeleceram na Britânia e durante alguns séculos, embora a influência tenha sido ainda menos importante do que no Norte Ibérico.




























em termos de YDNA, a zona britânica onde houve mais impacto da permanência de soldados romanos foi o País de Gales...o que nem surpreende muito, se tivermos em conta que é uma região com bastante influência e aspecto mediterrânicos.  Obviamente, o Norte da Britânia (Escócia) foi onde menos os romanos se estabeleceram e, por isso, a que menos impacto sofreu.

islão na Europa
























isto, claro, excluindo os muitos milhões de imigrantes muçulmanos espalhados por países como França, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Suécia, Dinamarca, etc, etc

este mapa refere-se apenas a zonas islamizadas de raiz, ou seja, zonas autóctones islamizadas, como os Balcãs,  Bulgária, Turquia Europeia, Cáucaso, etc

o futuro é ainda pior, será ainda mais negro.

cristianismo é doença
















"O cristianismo é uma invenção de cérebros doentes."  Adolf Hitler

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

etnia

Um grupo étnico é um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas.
(...)
A língua tem sido muitas vezes utilizada como factor primário de classificação dos grupos étnicos, embora sem dúvida não isenta de manipulacão política ou erro. É preciso destacar também que existe grande número de línguas multi-étnicas e determinadas etnias são multi-língues.
(...)
Geralmente percebe-se que os grupos étnicos compartilham uma origem comum, e exibem uma continuidade no tempo, apresentam uma noção de história em comum e projectam um futuro como povo. Isto alcança-se através da transmissão de geração em geração de uma linguagem comum, de valores, tradições e, em vários casos, instituições.
Embora em várias culturas se misturem os factores étnicos e os políticos, não é imprescindível que um grupo étnico conte com instituições próprias de governo para ser considerado como tal. A soberania portanto não é definidora da etnia, mas admite-se a necessidade de uma certa projecção social comum.
(...)
É importante considerar a genética dos grupos étnicos se devemos distingui-los de um grupo de individuos que compartilham únicamente características culturais.
Estas caracteristicas genéticas foram desenvolvidas durante o processo de adaptacão daquele grupo de pessoas a determinado espaço geográfico ou ecossistema (Clima, altitude, flora e fauna) ao longo de várias gerações.

«nacionalismo doença infantil»


















"O nacionalismo é uma doença infantil: é o sarampo da humanidade."

autoria de Albert Einstein

ateismo no Mundo e na Europa

ainda na sequência do tópico anterior deixo os niveis de ateismo dos vários países do Mundo e da Europa...

parabéns à China, Estónia e Suécia, que parecem ser os países com maior indice de descrença religiosa!
obviamente o ateismo é muito forte na Europa do Norte.
no extremo oposto está o continente africano, que é o mais fanaticamente religioso e não pode passar sem deuses.  só a África do Sul  (com muitos habitantes brancos) tem algum indice de descrença.



























no que toca apenas à Europa, existem algumas pequenas diferenças para o mapa anterior, mas o principal mantém-se.
o país mais crente (deixando de lado a intrusa Turquia) é a Roménia.  logo depois, surge a Polónia, a Grécia e Portugal, que nos deixa ficar mal, surgindo como um dos países mais fanaticamente religiosos.
no extremo oposto estão a Rep. Checa e a Estónia, logo seguido da Suécia.
notam-se diferenças principalmente entre a Europa mediterrânica e a Europa do Centro e do Norte, embora a Polónia seja uma excepção por motivos mais ou menos óbvios  (João Paulo II) apesar de ser curioso ver como o país do Vaticano e do Papa (Itália) é menos crente do que Portugal, por exemplo.
caso para reflectir.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

património genético




























moral da história... o património genético individual é que determina a raça, a etnia.
e não a linhagem ou o haplogrupo, seja ele YDNA ou mtDNA, conforme se pode ver neste desenho engraçado.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

YDNA na Europa

antes de mais nada, convém alertar que estes estudos e mapas sobre YDNA são sempre algo variáveis e aleatórios, não dizem todos a mesma coisa,  embora haja determinados aspectos mais fixos ou invariáveis. o YDNA é apenas a linhagem masculina,  não representa todo o DNA, nem sequer lá perto.  mas transmite-nos uma vaga ideia da carga contida no ADN e respectiva mistura.

o aspecto da Europa relativamente ao YDNA é o seguinte:



























para facilitar o trabalho a quem lê, de entender a nomenclatura vigente neste estudo, devo dizer que cada haplogrupo tem o referencial HG mais respectivo numero bem como o país onde é mais frequente e respectiva percentagem.
assim temos que o HG1 corresponderá ao R1b comum na Europa Ocidental e que é mais frequente na região Irlandesa de Connacht com 97%. o HG2  corresponde ao haplogrupo I, tipicamente germânico e que é mais frequente no Sul da Suécia com 59%.  o HG3 corresponderá ao R1a caracteristico da Europa de Leste e será mais frequente numa provincia paquistanesa, embora isso não nos interesse.
são estes os 3 principais haplogrupos da Europa verdadeiramente ariana, embora outros sejam frequentes em solo Europeu, alguns etnicamente não-arianos, como o Fino-Úgrico HG16 (ou N3), e o Norte-Africano HG21 (ou E1b1b),  outros haplogrupos menos frequentes mas igualmente não-arianos, surgem também, como o HG22 "basco". e outros...

falando apenas de YDNA o país mais puro em termos étnicos é a Islândia, seguido da Irlanda.  aliás, a região irlandesa do Connacht praticamente tem apenas uma origem no seu YDNA.  a Cornualha também é um bom exemplo a seguir, entre outros.

existe uma clara divisão entre a Europa Ocidental e Europa de Leste, a primeira dominada pelo R1b e a segunda pelo seu parente, o R1a, mas também, surpreendentemente pelo I.

as zonas menos Europeias do continente são os países Bálticos e Finlândia, logo seguidos da Europa do Sul, principalmente a Grécia, que nem está assim tão longe da...Turquia.

depois da Sardenha, também aqui na Ibéria se fez sentir muito a presença de grupos invasores extra-europeus, nomeadamente Norte-Africanos.  Portugal é, infelizmente, das zonas mais afectadas etnicamente na Europa, embora o sangue Norte-Africano esteja na maioria dos países europeus, mas em pequenas quantidades, excepto na parte Sul.
























analisando outro mapa de YDNA na Europa,  já com a nomenclatura mais tradicional,  não se vêem resultados muito diferentes,  embora aqui, claramente, já haja uma abundância bem maior do R1a "eslavo" na Europa de Leste, sobretudo Polónia.
os Bálticos e Finlândia continuam a ser os menos Europeus (tal como a Rússia), a Grécia mais parecida com a Turquia, a Islândia a mais pura,  a Suécia mais germânica, e Portugal dos mais contaminados por sangue não-ariano, aqui com a particularidade de apresentar já uma diferença importante para a vizinha Espanha, que se parece muito mais com as ilhas britânicas, ou seja, mais Europeia.
no entanto, não se deve valorizar tal facto em demasia, pois outros mapas podem apresentar resultados diferentes.
há apenas a dúvida sobre a totalidade da origem dos denominados haplogrupos E3b e J.  não é crivel que todo o J presente, por exemplo, na Grécia ou Itália, se deva a povos semitas.
como é possivel que nem todo o E3b presente em países como a Grécia ou mesmo Portugal, se deva a povos de origem camita.  mas, pelo menos, em parte é-o seguramente.

estes dados, repito, relativos apenas ao YDNA. não se tratam de linhagens femininas ou mtDNA, e também não se trata aqui de haplotipos nem de genes.  trata-se tão-só de linhagens que se transmitem apenas por uma das vias.

sábado, 12 de setembro de 2009

excerto do debate Portas-Louçã
















Louçã, no debate da RTP com Paulo Portas, sobre a imigração:


"Louçã:  Há uma vaga xenófoba na Europa. eu vi um caso que todos vimos na RTP de um barco que veio da Eritreia para chegar a Itália em que 70 pessoas  naufragam e morrem, há um sobrevivente e Berlusconi decide a prisão daquela pessoa. isso indigna-me e gostaria de ter a certeza que o Dr. Paulo Portas concorda comigo que uma pessoa nessas circunstâncias deve ser recebida e acolhida com respeito.  agora nós temos que ver a imigração do ponto de vista da nossa experiência.  nós tivemos muitos imigrantes. temos imigrantes. e queremos que os que cá vêm sejam tratados como nós queremos que os portugueses tivessem sido tratados. 
além disso os imigrantes dão a Portugal um conteudo extraordinário.
quando eu vejo o Obikwelu  ou o Nélson Évora  ...eu sei que são os nossos melhores.  e por isso uma politica de imigração sensata não pode ter preconceitos extremistas o CDS tomou duas decisões erradas na minha opinião, Dr. Bagão Félix.uma foi retirar o abono de familia aos imigrantes que tinham autorização de permanência. outra foi impôr uma politica de cotas, que a Igreja Portuguesa - e estou a citar um texto da Fátima missionária - condenou com todos os termos mais rigorosos.
dizia a Igreja: "o estado actual (a lei de cotas do Doutor Paulo Portas e do Doutor Durão Barroso), interessa a muita gente por causa da reincidente apetência desenfreada do mercado de trabalho por mão-de-obra ilegal, traficada e mal remunerada" 

exponho em duas palavras as medidas do BE:
eu quero que haja autorização de residência para quem tem contrato de trabalho, uma situação legal dentro do país, reagrupamento familiar segundo critérios claros que dão direitos a essas pessoas e lhes dão todos os deveres.

Judite de Sousa : mesmo com o desemprego entre os portugueses a subir da forma como está a aumentar?

Louçã: está a diminuir o numero de imigrantes em Portugal.  
e eles fazem trabalhos. se têm contratos de trabalho é porque esse trabalho não tinha outras pessoas que os procuravam. "



resumindo: o nosso herói missionário Louçã defende estas "politicas" para um país onde há mais de meio-milhão de desempregados e onde 35 mil emigrantes enchem os centros de desemprego.
é "isto" que tem 11% das intenções de voto nas próximas eleições e que foi a 3ª força do país nas ultimas Europeias?!? então é mesmo caso para ter medo a sério.


quem quiser ver integralmente o debate, tem aqui:

Debate - Paulo Portas (CDS-PP) Francisco Louçã (BE)


o tema da imigração começa por volta do minuto 32:30

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

toponimia suévica

como se sabe, grupos de invasores germânicos, os Suevos, vindos da Europa Central chegaram à Ibéria por volta do ano 409 d.C. e fundaram o primeiro reino medieval da Europa, com uma àrea que se estendia praticamente até Lisboa, mas com o grande epicentro na Galiza e Norte de Portugal.
um dos testemunhos dessa passagem é precisamente a toponimia - nomes de lugares, cidades, vilas, etc
um exemplo disso mesmo é Freamunde, no Norte de Portugal, tal como Ermesinde e outros, principalmente terminados em Ufe, Mil, Riz, etc
porém nem tudo o que soa germânico é suevo, pois também outro povo teutónico - os Visigodos - deixou marcas da sua passagem. exemplo disso mesmo é Gondomar - derivado do Rei Visigodo Gundemaro.

dois exemplos de topónimos do Reino Suevo são precisamente as palavras "Suevos" e "Suegos" que se estendem por localidades da parte Noroeste da Galiza.
porém mais frequentes são os topónimos "Sala" ou "Sá" tal como "Burios" ou "Boiros" espalhados pela Galiza e Norte de Portugal. curiosamente, Burios eram uma tribo Sueva, tal como Quados e Marcomanos.

as toponimias com origem em antropónimos (nomes) suevos estão muito mais concentradas no Noroeste da peninsula, como se volta novamente a ver aqui:














na àrea que diz respeito somente a Portugal,  aqui fica a concentração da toponimia de raiz sueva:























em relação à toponimia germânica, as percentagens por distrito são estas, atingindo o máximo em Braga, seguido de Lugo:














outro mapa ibérico de toponimia germânica: