"O que Lénin e Trotsky não atingiram com o fim de conduzir as forças que dormitam no bolchevismo para a vitória final, será obtido através da política mundial da Europa e América." - Rosenberg 1930

quarta-feira, 10 de março de 2010

os extremos tocam-se

quando terminou a segunda e (esperemos que) última grande guerra, começou um novo ciclo, ao qual só me ocorre apelidar de ditadura bi-polar, e que, de certo modo, ainda não terminou, ainda vivemos essa ditadura bi-polar no presente.
mas estes dois pólos defrontaram-se durante anos, naquela que ficou conhecida como a "guerra fria".
e que "guerra" era esta?? a que se devia?  motivos culturais? históricos?  identitários?  não, não e não.
foi uma guerra por motivos unicamente politicos e económicos, entre dois "lados" que em tudo o resto eram idênticos ou, no minimo, muito similares.
eram dois "extremos" que, no fundo, se tocavam. e, no final, venceu o lado que se adaptou melhor à realidade.  o elo mais fraco acabou mesmo por ser aquele que tinha a politica económica menos realista, mas em tudo o resto não se distinguia do "parceiro" de guerra.

estes dois "extremos" partilham entre si vários vectores, um dos principais, senão o mais importante, é a quase indiferença por tudo o que não seja relativo à economia.
quer o marxismo, quer o capitalismo americano,  fazem da economia a sua obsessão, embora tenham visões opostas, e quiseram convencer-nos de que a grande divisão Mundial era essa, uma vez que os identitários (verdadeiros inimigos destes dois)  já tinham sido "abafados", já não contavam nem tinham voz.

em tudo o resto são quase indiferentes; indiferentes para com a terra, para com a tradição, para com os povos, ou seja, liberais até ao extremo.
o resultado só podia ser o que vemos actualmente, independentemente de qual dos lados vencesse:  mas alguém tem dúvidas que a actual situação que vivemos se deve à hegemonia Mundial norte-americana?  a União Europeia não passa de uma reles cópia e uma reles tentativa de imitação dos E.U.A. em tudo; e que tem como único intuito competir com estes economicamente, mas em tudo o resto é "igual" ou esforça-se por ser (culturalmente) igual aos E.U.A.
ou seja, a U.E. é a U.R.S.S. de hoje...com a única diferença do modelo económico.

a tentativa de Bruxelas implantar à força o modelo multirracial e multicultural na Europa é a prova de que a U.E. quer mesmo copiar o modelo "universal" Norte-Americano do "melting pot".
e sabe-se lá até que ponto este modelo não é imposto pelos próprios E.U.A. desde as elites judaicas e sei lá mais o quê...
já todos sabemos o poder decisório e económico que os E.U.A. têm no Mundo.










não digo que estariamos melhor servidos com o marxismo, mas o modelo americano é, de certa forma, um "marxismo" cultural.  e já se sabe que o modelo americano, em termos meramente raciais, é tão grave ou até pior do que o comunismo.

este "marxismo" cultural caracteriza-se pela alienação, esquecimento das raizes ou desprezo pelas mesmas (muitas vezes em detrimento de "influências" alienigenas ou simplesmente mistura entre todas, vulgo multi-culturalismo);  interesse economicista acima de tudo, individualismo liberal feroz, igualitarismo sem barreiras de raça, sistema estatal em vez do sistema etno-cultural das verdadeiras regiões/nações (nacional-socialista), interesses elitistas (meia-dúzia) acima dos interesses do povo/nação, falta de soberania e poder decisório dos próprios estados-membro ficticios (tudo é decidido num só lugar, por meia-dúzia)

em tudo isto, não só o marxismo soviético e o capitalismo americano coincidem, como a própria Europa agora livre da ameaça comunista, começa a "aproximar-se" cada vez mais da utopia americanista, quiçá imposta (os actuais estados membros da U.E. fazem lembrar os estados norte-americanos, muitas vezes delineados sem ter em conta factores identitários, raciais, culturais, tradicionais, etc e sem sequer terem plena soberania)

de ditadura bi-polar, passámos agora a ditadura uni-polar, pois um dos lados "cedeu" aparentemente.
é a ditadura do "politicamente correcto".

é a esta ditadura de todos os dias, que nos é imposta, que temos de dizer não.

e, na minha opinião, é errado tentar fazer um branqueamento das culpas que o povo tem no cartório, que são muitas, por mais que se queira sacudir a àgua do capote e atribuir tudo à elite.

se o povo está "anestesiado", se vive nesta ditadura, tem culpas no cartório, porque se deixou adormecer, deixou-se embalar no canto da sereia.
que ninguém venha dizer que é normal ver pessoas, Europeus, a defenderem o genocidio e a actual situação que se vive com unhas e dentes.  não, não é normal.  algo muito errado se passou.
quem defende certas coisas e disso se orgulha,  não pode ser considerado como alguém mentalmente apto (para ser simpático)

diz não à ditadura bi-polar!

1 comentário:

National-Satanist disse...

Alguém que entenda de edição deveria fazer uma imagem da “teoria da ferradura” com Hitler no meio e, nas pontas, Ayn Rand, ou Carlos Magno, e Stalin. Ou então as pontas poderiam se encontrar em Dugin